Resenha: A Hora Mais Sombria - Meg Cabot

Em A Hora Mais Sombria, quarto volume da série A Mediadora, de Meg Cabot, nos deparamos com uma Suzannah ainda mais apaixonada por Jesse. É verão na Califórnia e ela está de férias escolares. Tudo o que ela planeja é descansar, se bronzear e tentar arranjar um namorado real, de carne e osso, para esquecer Jesse de vez. Os seus meio-irmãos "Dunga" e "Soneca" estão trabalhando neste verão, e "Mestre" está se divertindo em uma colônia de férias. Se sentindo um peso em sua família, e sem outra alternativa, ela decide trabalhar como babá no Peeble Beach Hotel and Golf Resort.


No hotel, ela é nomeada para cuidar de Jack Slater, uma garotinho meio anti-sociável e que pertence a uma família muito rica. O seu irmão mais velho, Paul, é um gato e não sai da cola de Suzannah, querendo a todo custo sair com ela. Suzannah descobre que Jack se isola devido ao seu dom: ele também é um mediador. Mas ao contrário de Suze, ele entra em pânico quando vê um fantasma e procura se esconder. E é claro que a nossa querida mediadora orienta Jack da melhor forma possível, o ensinando a lidar com a mediunidade.

Mas a surpresa de Suzannah não acaba por aí: seu padrasto, Andy, inicia uma obra no quintal para a construção de uma piscina. Durante as escavações são encontradas as cartas de uma jovem chamada Maria da Silva, que pertencia a uma família de elite que habitou a cidade há 150 anos atrás. Essa Maria é nada menos do que a ex-noiva do nosso lindo e maravilhoso Jesse. E ela não gosta nem um pouquinho de ter a sua intimidade exposta e procura Suze de uma forma bem violenta, exigindo que a obra de Andy cesse imediatamente.


E Suzannah passa a se questionar se as escavações de seu padrasto trarão à tona segredos ocultos. A sua maior preocupação é que o corpo de Jesse esteja enterrado lá, já que as cartas de Maria que foram encontradas pertenciam a ele. Ela teme que, caso encontrem o corpo de Jesse, ele desapareça para sempre de seu quarto, de sua vida.


Suze passa por perigos ainda maiores em A Hora Mais Sombria. Ela mergulha de corpo e alma para proteger Jesse e descobre toda a plenitude e força do amor. Creio que esse seja o livro mais romântico da trama até o momento e bem misterioso. O espírito de aventura permeia a estória do início ao fim.


Neste volume, conhecemos um pouco mais sobre o lindo fantasma Jesse. Ele está presente desde o primeiro volume da saga, mas aparecia mais como coadjuvante, por assim dizer. Em A Hora Mais Sombria, fatos do seu passado são narrados com precisão, nos dando um parecer mais profundo sobre ele. O final do livro é lindo e encantador! Consegue nos deixar de queixo caído. Recomendo, com certeza!


Confiram as resenhas dos volumes anteriores de A Mediadora:

A TERRA DAS SOMBRAS
O ARCANO NOVE
REUNIÃO