RESENHA: A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger

O livro A Mulher do Viajante no Tempo, de Audrey Niffenegger, nos conta a estória do bibliotecário e viajante no tempo Henry De Tamble e da estudante de arte Claire Abshire que se conhecem em vários períodos de tempo, entre presente, passado e futuro. A primeira vez que Claire conheceu Henry, ela tinha apenas 6 anos de idade e Henry estava nu no jardim da casa de seus pais, pois quando ele viaja no tempo, não pode levar nada de material junto com ele. Henry tem um distúrbio grave que o faz mudar de local e época, viajar no tempo, e ir parar em lugares inusitados como prisões e outros, totalmente pelado.


Esse "dom" de Henry também lhe dá a capacidade de conhecer fatos do futuro e ter conhecimento de muitas coisas avançadas para determinadas épocas. Conforme o tempo vai passando, Claire vai amadurecendo e descobre que está apaixonada por Henry e o romance começa. Claire e Henry se casam, mas a situação dele não muda e ela se sente muito solitária.

Devido a solidão, Claire quer ter um filho, mas Henry não concorda. Ela tenta engravidar várias vezes, tendo vários abortos, até que consegue e dá a luz a Alba, que herda o mesmo dom de Henry: é viajante do tempo. Esse fato preocupa muito o casal.


A estória se passa nos dias de hoje, mas tem vários períodos entrelaçados, como 1991, 1976, 1986 até 2000. A trama é narrada tanto do ponto de vista de Claire quanto o de Henry, deixando bem claro os sentimentos dos dois personagens. Eles enfrentam muitas dificuldades devido a ausência repentina de Henry e os amigos do casal chegam a comentar que a história deles é semelhante a do Superman e de Lois Lane, com a diferença de que Claire está a par da situação.


A trama tem muitos pontos de humor e Alba, a filha do casal, é um elemento muito importante na estória, esbanjando curiosidade e esperteza. Tem alguns momentos que as viagens de Henry ficam muito confusas, mas creio que é uma tática da autora para que possamos nos colocar na pele do personagem. Descobri que tem um filme homônimo baseado nesse livro, mas ainda não assisti para ostentar a minha opinião. Gostei do enredo, achei a temática diferente e afirmo que vale a pena conferir!