Resenha: Amante Meu: J. R. Ward

Em Amante Meu, oitavo volume da série Irmandade da Adaga Negra, de J. R. Ward, conhecemos a estória do vampiro John Matthew. John foi criado no meio de humanos, até ser descoberto pela Irmandade e se tornar um dos membros. Porém, ninguém sabe afirmar com precisão o seu passado ou quais caminhos ele percorreu até aqui. Ele é uma verdadeira incógnita no seio da Irmandade. A única coisa que se sabe a respeito de John é que ele é filho de Darius, e irmão de Beth, a shellan de Wrath.


Xhez é uma vampira guerreira e destemida, que demonstra o mínimo possível os seus sentimentos. Ela sente uma forte atração por John, mas camufla isso o máximo que pode. Porém, o amor fala mais alto e ela se entrega a uma imensa paixão. 


O que ninguém podia imaginar era que Xhez fosse sequestrada por Lash, o vilão da trama, e sofresse todo tipo de tortura e retaliação. A Irmandade corre em seu socorro, juntamente com John, que está desesperado para encontrar a sua amada. Descobrir o paradeiro de Xhez não será fácil, já que o seu cativeiro está sob os encantos de magia. Mas, após sucumbir a noites de tormenta e aflição, a nossa heroína consegue fugir e correr para os braços de seu amante.

A volta de Xhex desperta sentimentos profundos em John, tanto amorosos quanto de vingança. Ele quer a cabeça de Lash à todo custo, e não poupará esforços para alcançar a sua meta...


Amante Meu é permeado por dor, fúria, vingança, grandes descobertas e claro, amor. Porém, o romance de John e Xhez não conseguiu me impactar. Na minha opinião, faltou um pouco mais de pegada, de sex appeal por parte do John. Eu fiquei extasiada com as performances de Rehvenge e Wrath no volume anterior da série, Amante Vingado, e senti que em Amante Meu essa questão ficou um pouco a desejar.


Uma personagem que me surpreendeu na trama foi Xhez. Ela foi tão maltratada e humilhada por Lash, da forma mais horripilante que se pode imaginar, e mesmo assim não esmoreceu. Ela é uma mulher forte e guerreira, uma verdadeira sobrevivente, e apesar dos percalços amargos que enfrentou, possui doçura e ternura na medida certa.


Neste livro, conhecemos um pouco mais da estória de Darius e Tohr, e a ligação que ambos tem na vida de Xhez. Isso é mais um dos pontos positivos a favor do livro. Quinn e Blay estão irritantes na trama e em um mela-mela insuportável. Sério, que casalzinho mais chato! Aff!


No mais, Amante Meu tem uma boa narrativa e contém esclarecimentos bem importantes acerca da Irmandade. O livro possui algumas cenas hot sim, mas conforme eu disse anteriormente, não foram tão ardentes e bem elaboradas. É um livro imprescindível para a série, devido as informações que vêm à tona, mas se comparado aos volumes anteriores, posso afirmar que é fraquinho. Mas para quem acompanha IAN e é fã, assim como eu, se torna uma leitura quase que obrigatória. Vale a pena conferir sim!